Nós

Junho

Juntos, somos mais de 20 pesquisadores associados à Fundação Oswaldo Cruz que se afetaram pela agudização do sofrimento que atravessa o cotidiano dos serviços e do trabalho em saúde na pandemia.

Entendemos que o cansaço, a angústia e o sentimento de solidão que sentem os trabalhadores que ocupam postos em hospitais, unidades básicas, consultórios, ambulâncias, recepções etc. estão associados à generalização de um modo de existência que prioriza o consumo e a produção em detrimento dos seres viventes e que valoriza individualidades, tentando apagar as evidências de que somos seres interdependentes uns dos outros e da biosfera e que essencialmente precisamos de cuidado.

 


As dificuldades, o excesso, a insegurança, a desproteção, os riscos, os adoecimentos e as inadequadas condições do trabalho em saúde não são novidade na vida desses trabalhadores. Contudo, na pandemia de Covid-19 esses processos foram intensificados. O Projeto Respiro foi pensado para compreender as penosidades e dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores da saúde em tempos tão desafiantes a partir de sete eixos temáticos – sentidos e valores; políticas de gestão; condições de trabalho; saberes e práticas; experiências e trajetórias; saúde do trabalhador; e percepções de cuidado –, ao mesmo tempo em que apoiá-los por meio de práticas coletivas.

 

Diante da impossibilidade de seguir com as atividades presenciais, abrimos nossos espaços online. Nossos encontros síncronos – como é o caso das Rodas de conversa e cuidado, do Fórum vivo e das Entrevistas individuais – são conduzidos pelos pesquisadores do projeto em salas virtuais para trabalhadores inscritos.

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Na Tenda Respiro, nosso espaço virtual aberto, realizamos rodas de conversa públicas e compartilhamos nossas reflexões e escritos.

Nosso Escutatório, fórum de discussão online, segue aberto em fluxo contínuo para acolher relatos, experiências e memórias de trabalhadores da saúde que atuaram na pandemia.


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Nossa intenção é promover encontros que sejam acontecimentos extraordinários, pausas conscientes e necessárias para respirar e construir coletivamente possibilidades de um novo modo de existir.